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A importância da Meditação
A Importância da meditação, no sentido mais honesto, fica por conta de que ela é um método de desenvolvimento do Eu.
A sua finalidade é geralmente ajudar a pessoa a tomar consciência da existência de uma união entre si mesma e todas as coisas do Universo. Essa prática, embora presente em quase todas as religiões, não pressupõe nenhuma fé religiosa.
As Meditações Cristãs procuram união com o Cristo, as Muçulmanas (os Sufis) com Alá, as Hindus com o Atma (o Eu superior), as Judaicas (no Hassidismo) com Deus, e assim por diante.
Da mesma forma, o objetivo supremo pode aparecer com o nome de (((superação de si mesmo))), desenvolvimento da consciência, Samadhi (no Hinduísmo), Satori (no Zen budismo), Iluminação e etc…..
Como já disseram vários experientes na prática do Budismo Tibetano, no tempo em que dura a experiência da Meditação, a consciência do homem, que não está obrigada a seguir uma única direção (no tempo), como o estão o corpo e os sentidos.
E mais….quando se está em meditação, o espaço parece ampliar-se….
Nos estados superiores de Meditação, viver a infinitude do espaço conduz imediatamente a viver a infinitude da consciência. Depois que eliminamos todas as idéias de coisas, de formas e de representações, o espaço tona-se o objeto direto e intuitivo da consciência.
A Meditação não é um tipo de transe ou hipnose, pois o sujeito que medita, longe de perder a consciência, procura, ao contrário, ampliá-la ao máximo. Diferente também das preces e orações, no sentido de que ela não comporta nenhum tipo de solicitação. Ela não é, também, uma maneira ordinária de pensar.
Ao contrário, a sua prática objetiva o desaparecimento dos gêneros de atividades mentais que escondem a Unidade fundamental à qual o meditante quer atingir. Nesta, o Espírito está geralmente ocupado, de forma permanente, com uma única tarefa, como, por exemplo, repetir mentalmente uma palavra, ou imaginar (ou contemplar) um objeto.
A palavra que é utilizada na Meditação chama-se (((Mantra))).
Nos sistemas Indianos, os meditantes servem-se geralmente do Som da palavra OM, que simboliza todos os sons do Universo e a Unidade em Si mesmo.
Pode ser praticada de forma grupal ou solitária, de preferência num aposento calmo e reservado para essa função.
Certos sistemas recomendam a posição sentada no chão, de pernas cruzadas e outros sistemas autorizam qualquer posição confortável. Algumas recomendam fechar os olhos, outras, mantê-los abertos.
O canto e a dança frequentemente fazem parte da prática. Por outro lado, recomenda-se a meditação toda vez que isso seja possível, durante as atividades cotidianas.
Por Margareth Gonçalves – Instrutora de Suddha Raja Yoga e Gnana Dhatha da Suddha Dharma Mandalam, Ashram Sarva Mangalam, Professora de Meditação.
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